SAIBA TAMBÉM CALAR-SE PARA NÃO SE PERDER EM PALAVRAS

SAIBA TAMBEM CALAR-SE PARA NÃO SE PERDER EM PALAVRAS

A arte do silêncio, muitas vezes negligenciada, nos ensina sobre os limites da expressão. Clarice Lispector, em sua profundidade literária, nos convida a refletir sobre a importância de encontrar momentos de quietude em meio ao turbilhão das palavras. Em um mundo onde a comunicação é incessante, o ato de calar-se torna-se um refúgio, uma forma de escuta atenta – tanto de nós mesmos quanto do que nos rodeia.                  

Calar-se não significa se anular, mas sim valorizar o que está dentro e ao redor. É um convite à contemplação, à observação das sutilezas que criam a vida. Muitas vezes, nas palavras apressadas, perdemos a essência do que realmente sentimos e desejamos expressar. Ao nos calarmos, encontramos espaço para o autoconhecimento e para a conexão verdadeira.

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Assim, ao nos depararmos com a necessidade de nos expressar, que possamos lembrar da sabedoria de Clarice: saber calar-se é uma forma de respeito. Respeito por nós mesmos, por nossos pensamentos e por aqueles que nos escutam. E, acima de tudo, é um passo essencial para que nossas palavras, quando ditas, sejam plenas de significado e verdade.

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