TUDO TEM O SEU TEMPO DETERMINADO, E HÁ TEMPO PARA TODO PRÓPOSITO DEBAIXO DO CÉU
Por outro lado, a morte, inevitável na trajetória humana, não representa um fim absoluto, mas sim um fechamento de ciclo. Assim como o outono se despede das folhas, nós também devemos aprender a deixar ir o que já não nos serve mais. É um tempo de reflexão, de gratidão pelo que vivemos e, muitas vezes, um convite à transformação.
Entre essas duas realidades, encontramos o tempo de plantar e o tempo de arrancar o que se plantou. Plantar é um ato de fé; é acreditar que, por mais árido que seja o solo, uma nova vida pode brotar. É o momento de semear sonhos e cultivar relações, de nutrir o que amamos e de perseverar diante dos desafios.
Arrancar o que se plantou pode ser doloroso, mas é crucial para o nosso crescimento. Às vezes, precisamos retirar ervas daninhas que sufocam nossas aspirações ou até mesmo nos desapegar de projetos que não trazem mais alegria. Este é um ato de coragem e renovação.
Por isso, que possamos ser sábios em nossas escolhas, respeitando o tempo de cada fase da vida. Que saibamos celebrar os nascimentos, honrar os fins e, acima de tudo, cultivar com amor cada momento que nos é dado. Afinal, o ciclo da vida nos ensina que, no tempo certo, tudo tem seu propósito e sua beleza.