A Incerteza do Amanhã e a Sabedoria do Silêncio

No versículo de Eclesiastes 10,14, somos convidados a refletir sobre a fragilidade da condição humana e o mistério que envolve o futuro. O tolo, tomado por sua própria vaidade, multiplica palavras, acreditando que seu saber e suas opiniões têm o poder de moldar o destino. No entanto, essa verborragia não traz respostas para as inquietações da vida nem desvenda os planos do além.

O homem, que se vê envolto em suas próprias dúvidas, muitas vezes não compreende o que será de sua jornada. Ele se perde em devaneios e incertezas, esquecendo-se de que o verdadeiro valor reside na sabedoria da escuta e na ousadia do silêncio. Quando a vida se apresenta repleta de questões, a multiplicação de palavras pode soar como um eco vazio, enquanto a reflexão ponderada e a contemplação criam espaço para a verdadeira compreensão.


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Assim, quem poderá lhe informar o que será depois dele? A resposta permanece envolta em mistério, um remendar de que, apesar de todo o conhecimento acumulado, o homem é apenas um viajante em uma trajetória incerta. O futuro pertence ao desconhecido, e a sabedoria pode ser encontrada não nas promessas de palavras vazias, mas na entrega à realidade do presente e na aceitação da incerteza que nos rodeia. Em vez de temer o que virá, podemos aprender a abraçar a vida tal como ela é, com humildade e gratidão.

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EIS QUE FIZESTE MEUS DIAS DA LARGURA DE PALMOS

EIS QUE FIZESTE MEUS DIAS DA LARGURA DE PALMOS, E A DURAÇÃO DA MINHA VIDA É QUASE NADA DIANTE DE TI;TODO SER HUMANO, SEJA QUEM FOR, NÂO PASSA DE UM BREVE SOPRO.

                                                                                                         SALMOS   39:11

 

Eis que fizeste meus dias da largura de palmos, e a duração da minha vida é quase nada diante de Ti. Em meio a essa reflexão de Salmos 39, somos convidados a contemplar a fragilidade da existência humana. Cada momento passa rapidamente, como um breve sopro, lembrando-nos de que a vida é efêmera e que nossos dias são contados.

A natureza passageira da vida nos desafia a valorizar o presente. Atenção e gratidão pelos pequenos momentos tornam-se essenciais, pois é nesses instantes fugazes que encontramos a verdadeira essência da nossa jornada. As alegrias simples, os sorrisos compartilhados, o calor de um abraço, tudo isso adquire um significado profundo quando percebemos a brevidade do tempo que temos.

A metáfora dos “dias da largura de palmos” nos convida a refletir sobre como usamos nosso tempo. Estamos apenas de passagem neste mundo, e muitas vezes nos deixamos levar pela correria e pelas distrações. Ao reconhecermos essa limitação, podemos direcionar nossos esforços para o que realmente importa, cultivando relacionamentos, espalhando amor e vivendo intensamente cada dia, mesmo que sua duração seja curta.

Assim, ao contemplar a fragilidade da vida, que possamos aprender a valorizar o agora, a nos conectar verdadeiramente com aqueles que amamos e a encontrar beleza até nas menores coisas. Afinal, cada sopro conta, e, no fim das contas, é isso que torna a nossa existência tão preciosa.

           

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