SE EU TIVESSE SEGUIDO TODAS AS REGRAS
Se eu tivesse seguido todas as regras, nunca teria chegado a lugar nenhum. Essa é uma reflexão que ecoa em minha mente sempre que recordo os momentos decisivos da minha vida. As regras, muitas vezes, são construídas sobre a experiência coletiva e têm seu valor, é verdade. Elas oferecem um guia, um caminho seguro, um mapa que promete evitar os perigos da incerteza. No entanto, também podem se transformar em correntes que aprisionam a criatividade, a ousadia e a inovação.
Lembro-me de quando decidi seguir uma paixão que não estava no roteiro: a arte. Os olhares de desaprovação eram evidentes, assim como as perguntas insistentes sobre meu futuro. “E o trabalho? E a segurança?” Eles não sabiam que, seguindo meu coração, estava construindo algo muito mais significativo do que um mero emprego. Estava criando meu espaço no mundo.
Desafios surgiram, claro. Fracassos, rejeições e incertezas me acompanharam. Mas foi nesses momentos que aprendi lições valiosas. Cada erro me trouxe mais perto de mim mesmo e me fez perceber que não havia um caminho único para o sucesso. As regras, muitas vezes, são apenas sugestões baseadas em medos e experiências de outros.
Assim, ao invés de me prender ao convencional, abracei o inesperado. A liberdade de quebrar as regras me permitiu explorar novas possibilidades, conectar-me com pessoas incríveis e descobrir paixões que jamais imaginaria. Hoje, olhando para trás, percebo que as melhores experiências da minha vida foram forjadas em momentos de ousadia, não de conformidade.
Portanto, se eu tivesse seguido todas as regras, talvez estivesse em um lugar seguro, mas definitivamente não estaria onde realmente pertenço. A vida é uma jornada cheia de caminhos inesperados, e é exatamente isso que a torna tão bela e rica.